"MIGUELA" É O ÁLBUM DE ESTREIA DE SILLY
APRESENTAÇÃO AO VIVO NO CCB A 10 DE FEVEREIRO
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Quase três anos depois do primeiro EP, “Viver Sensivelmente”, Silly entrega delicadamente o álbum de estreia repleto de texturas musicais e uma maturidade singular. O disco fica disponível em todas as plataformas digitais no dia 9 de fevereiro e ganha vida em palco, no dia seguinte, no CCB, em Lisboa.
A voz delicada pode levar a crer que flutua, mas a profundidade da sua partilha leva-nos num mergulho pela música de Silly. O nome artístico não esconde, mas revela: Silly é Maria Bentes, em toda a sua escrita francamente autobiográfica. Com uma história pessoal feita de mudanças, a artista nasceu nos Açores, mudou-se para Serpa e assentou em Lisboa. Começámos a ouvir falar dela em 2020, com canções como “Além” e “Intencionalmente”. Em 2021, lançou o EP de estreia, “Viver Sensivelmente”, e no final do ano seguinte, surgiu com uma nova canção: “Água Doce”.
Desde o verão passado que a artista está entregue de corpo e alma ao desafio de criar “Miguela”, o seu primeiro longa duração, cujo nome abre um portal para o passado: é o nome que a mãe gostaria de lhe ter dado, apesar de se ter resignado ao mais parecido que as convenções lhe permitiram, Maria Miguel. Depois de 3 singles já revelados, este álbum leva-nos numa viagem altamente intimista, onde Silly procura algumas respostas para as suas inquietações do presente: qual o seu lugar? Qual o caminho até lá? E o medo será travão ou motor dessa viagem? No entanto, nada disso a bloqueia criativamente, pelo contrário.
fotografia: Dani K. Monteiro
Não se deixem enganar pela timidez e poucas palavras em palco, a paixão pela música permite-lhe transformar as dúvidas em matéria-prima - e isso requer uma confiança invejável. É possível que a solidez desta estreia se explique pela sua vontade de aprender e de ser artisticamente autónoma. Entre a pop intimista e R&B mais atmosférico e futurista, a sua composição assenta nos alicerces do ensino clássico do piano e da guitarra, mas o gosto de Silly pelo hip hop está bem presente nos arranjos, na cadência e nos jogos de palavras mais pulsantes. Todas estas referências estão bem vincadas em “Solitude” mas Silly não gosta de se prender a sítios nem géneros. Encontra ainda referências no jazz de forma bem declarada em “Herança” e na Bossa Nova em “Vento Forte”, a fechar em comovente beleza. Entre processos eletrónicos e uma forte componente orquestral, bem como a própria maturidade e evolução de Silly resultam num disco elaborado e profundamente honesto.
“Miguela” conta ainda com a exímia produção de Fred Ferreira em estúdio e com a sua mestria em palco. A 10 de Fevereiro, no Pequeno Auditório do CCB, em Lisboa, apresentam o novo álbum frente a frente, e contam ainda com a participação especial de David Jacinto (TV Rural) e ainda com Joana Correia (Violoncelo), Clara Gomes (Primeiro Violino), João Paulo Gaspar (Viola) e Francisco Ramos (Segundo Violino). Os bilhetes têm um valor entre 10 e 15 euros e podem ser adquiridos na Ticketline, CCB e locais habituais.
Texto baseado em declarações de Ana Markl.
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10 FEVEREIRO
LISBOA - CCB
PEQUENO AUDITÓRIO - 21 HORAS
PREÇOS
PLATEIA - €15,00
LATERAIS - €10,00
BILHETES À VENDA NA TICKETLINE
CCB E LOCAIS HABITUAIS
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Maria Bentes é SILLY. Nasceu nos Açores, cresceu no Alentejo, vive em Lisboa.
A música sempre fez parte da sua vida – estudou guitarra e piano, mais tarde apaixonou-se por hip hop, jazz e bossa nova.
Começámos a ouvir falar dela em 2020, com canções como “Além” e “Intencionalmente”. Em 2021, lançou o EP de estreia, “Viver Sensivelmente”. No final de 2022, surgiu com uma nova canção: “Água Doce” e este ano com “Coisas Fracas” e “Cavalo à Solta”.
Neste período colaborou nos álbuns de Papillon e NAPA. Fez as suas primeiras apresentações ao vivo, passando por salas como Musicbox, Teatro de São Luiz, Maus Hábitos, MouCo, pelos festivais NOS Alive, MIL LISBON, Noites na Nora e, mais recentemente, porque a palavra é um dom que lhe assiste, participou no MAP – Mostra de Artes da Palavra, em Oeiras.
Os seus temas, simultaneamente delicados e complexos, estão algures entre a pop mais intimista e o R&B mais futurista e atmosférico.
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